E então como uma brisa suave que entra pela janela sem pedir licença e despedaçou o meu coração! Não sei por quais motivos, mas sei que não dei motivos para que isso acontecesse. Mais uma vez a lição que fica sou eu quem levo para casa com o dever de amadurecer, erguer a cabeça e recomeçar.
Talvez não tenha sido nada. Talvez não seja nada. Poderia ter sido um sonho, mas foi realidade e eu que sempre disse não me arrepender dos meus atos fui desabrochando que nem flor quando perde o encanto.
Os meu pedaços, ou melhor, as minhas pétalas ficaram espalhadas por aí. Talvez eu as pegue, talvez as deixe serem levadas pela mesma brisa que me fez furacão ao ver o que vi.
Um dia posso reencontrar a minha forma de flor e desabrochar pra vida. Como a rosa que achou o seu cravo. Mas não acredito em fábulas românticas para mim. Sem melodrama, ok, mas isso novamente não. A solidão que senti ao ver a sua felicidade não foi tão grande quanto sentir a decepção pela não verdade que deveria ser contada. Que fosse jorrada pela sua boca ou soprada ao pé do meu ouvido.
Eu só queria a verdade!